quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Brazil Pharma tem lucro líquido de R$7,6 milhões no terceiro trimestre
Em termos
ajustados, descontando o efeito de itens não recorrentes e amortização de
intangíveis, o lucro líquido totalizou R$26,9 milhões, crescimento de 12,4%
Reuters | 13/11
A Brazil Pharma,
holding de farmácias do banco BTG Pactual, teve lucro líquido de 7,6 milhões de
reais no terceiro trimestre, abaixo do resultado proforma de 14,1 milhões de
reais um ano antes, informou a empresa.
Em termos
ajustados, descontando o efeito de itens não recorrentes e amortização de
intangíveis, o lucro líquido totalizou 26,9 milhões de reais, 12,4 por cento
acima dos 23,9 milhões de reais apurados um ano antes, também em base proforma.
A receita bruta
totalizou 804 milhões de reais no terceiro trimestre, alta de 19,4 por cento
sobre um ano antes, ajudada pelo crescimento da base de lojas da empresa e pelo
crescimento das vendas no conceito mesmas lojas.
O lucro antes juros
impostos, depreciação e amortização (Ebitda) totalizou 38,9 milhões de reais,
pouco acima dos 38,1 milhões de reais registrados no mesmo intervalo de 2011IG - 13/11/2012
terça-feira, 6 de novembro de 2012
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Anvisa proibirá venda de tarja vermelha sem receita
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pretende proibir a venda de medicamentos de tarja vermelha (como anticoncepcionais, anti-inflamatório e medicamentos para hipertensão) sem prescrição médica.
De acordo com a lei de 1977, estabelecimentos que vendem medicamentos tarjados sem a prescrição médica estão sujeitos a interdição, advertencias, multas, e até cancelamento de licença."Estamos preparando um esforço para informar as ações que as vigilâncias sanitárias devem fazer”, afirma Dirceu Barbano, diretor-presidente da Anvisa.
Para Barbano, é possível resolver este problema sem a nova lei, apenas com a sensibilizazção das vigilâncias e farmácias. "Vamos dar um tempo para o segmento se sensibilizar.
Se não funcionar, a Anvisa pode tomar medidas do ponto de vista regulatório.
terça-feira, 7 de agosto de 2012
NOVO CÓDIGO DE CONDUTA INTERFARMA
O novo Código de Conduta da Interfarma entrou em vigor em 1º de julho de 2012, resultado de um processo contínuo de revisão e adequação às demandas e expectativas atuais das autoridades, da classe médica, dos profissionais de saúde, além da sociedade como um todo.
Abaixo, seguem as principais mudanças incorporadas ao novo código, por assunto:
Sobre "Patrocínio de Profissionais da Saúde em Congressos Médicos":
- As indústrias farmacêuticas ficam obrigadas a ter critérios objetivos e plurais para identificar estes profissionais que serão convidados a participar de simpósios, congressos e outros eventos nacionais ou internacionais, não sendo reconhecida como legítima a indicação baseada exclusivamente em parâmetros comerciais.
- A determinação sobre pagamento de despesas com refeições e hospedagem para o profissional médico permanece o mesmo, porém com a especificação de que a permanência do profissional pode ser estendida aos dias imediatamente anterior e posterior à agenda oficial do evento, caso aspectos de logística e transporte justifiquem tal concessão.
- As indústrias farmacêuticas ficam proibidas de pagar ou reembolsar qualquer despesa relacionada a atividades de lazer, por exemplo, ingressos para shows, teatro, apresentações, eventos esportivos etc., independente de estarem ou não associadas à organização do evento científico.
Sobre "Visitação Médica":
- As indústrias farmacêuticas comprometem-se a não realizar ações promocionais de medicamentos dirigidas a estudantes de medicina ainda não habilitados à prescrição, observadas as normas do estatuto profissional em vigor;
- As indústrias farmacêuticas ficam obrigadas a entregar somente materiais de interesse científico a estudantes de medicina apenas durante eventos médicos, devendo ser sempre vinculada ao objetivo principal de promover a divulgação e a circulação de informações relevantes para o aperfeiçoamento da educação médica continuada.
Sobre "Ofertas de Brindes e Presentes":
Os brindes e presentes podem oferecidos pelas indústrias farmacêuticas aos profissionais médicos, desde que estejam de acordo com os padrões definidos pela legislação sanitária em vigor e que atendam obrigatoriamente os 3 (três) requisitos abaixo:
(i) sejam objetos relacionados à prática médica estritamente considerada, tais como: publicações, exemplares avulsos de revistas científicas (excluídas as assinaturas periódicas), modelos anatômicos etc.;
(ii) sejam objetos de valor meramente simbólico, assim entendidos os objetos cujo valor individual não ultrapasse 1/3 (um terço) do salário mínimo nacional vigente na data de sua aquisição;
(iii) sejam limitadas a 3 (três) ocorrências por ano para cada profissional médico.
Os produtos utilizados na rotina administrativa do consultório (canetas, porta-lápis, blocos de anotações etc.) não serão considerados objetos relacionados à prática médica e, portanto, não poderão ser distribuídos como brindes pelas indústrias farmacêuticas.
A Interfarma disponibilizou lista de referência para os brindes destacados no item (i) acima.
A íntegra do novo Código está disponível através do link:
quinta-feira, 12 de julho de 2012
segunda-feira, 9 de julho de 2012
segunda-feira, 30 de abril de 2012
Brizola Neto vence resistências e vai assumir pasta do Trabalho
Deputado do PDT do Rio de Janeiro ocupa vaga após interinidade de secretário-executivo. Ele é neto do ex-governador Brizola
iG Brasília | - Atualizada às O Palácio do Planalto confirmou nesta segunda-feira (30) o nome do novo ministro do Trabalho, Brizola Neto (PDT-RJ). Ele foi convidado há quase dois meses pela presidenta Dilma Rousseff, mas acabou vetado pelo presidente nacional do PDT e ex-ministro Carlos Lupi.
Perfil: Aos 33 anos, Brizola Neto é o ministro mais jovem do governo DilmaComo o Poder Online antecipou , a presidenta Dilma Rousseff chamou Brizola Neto e Carlos Lupi para uma conversa hoje no Palácio do Planalto. Quando o deputado foi convidado pela primeira vez em março, Lupi foi contra a nomeação dele.
De lá para cá, Brizola trabalhou seu nome dentro do partido, sobretudo junto a integrantes da bancada da Câmara. Seu maior aliado no PDT é o deputado Paulinho (SP), que é também presidente da Força Sindical.
No momento mais crítico das negociações, Paulinho ameaçou romper com o governo e aderir à oposição. Brizola Neto também impôs uma derrota a Carlos Lupi, na disputa pelo diretório regional do PDT do Rio de Janeiro.
Lupi foi ministro do Trabalho entre 2007 e dezembro do ano passado. Ele deixou o cargo após uma série de denúncias de irregularidades na pasta. A mais grave refere-se ao uso de um avião de uma ONG que presta serviços à pasta do Trabalho.
Ao confirmar o nome de Brizola Neto como novo ministro do Trabalho, Dilma Rousseff disse, em nota, ter confiança de que ele “prestará grande contribuição ao país”. Segundo informações do Palácio do Planalto, a posse do novo ministro deverá ocorrer na quinta-feira (3), às 11h. Segundo o texto, a presidenta agradece a colaboração do ex-ministro Carlos Lupi e do ministro interino Paulo Roberto Pinto (interino) “na consolidação das conquistas obtidas pelos trabalhadores brasileiros nos últimos anos”.
terça-feira, 13 de março de 2012
Quase ficção científica
As principais frentes de pesquisa da indústria farmacêutica - e o que esperar para os próximos anos.
Medicamentos biológicos
Cientistas injetam material genético dentro de células em laboratório, que passam a produzir uma substância específica. Depois de purificada, ela é injetada no corpo humano para combater doença como o câncer.
Nanotecnologia
Por meio da manipulação de átomos, é possível agregar esferars minúsculas a outros medicamentos. Essas partículas são programadas para atacar alvos específicos, sem prejudicar o resto do organismo.
Nutracêuticos
Algumas empresas estão testando a inclusão de medicamentos ou princípios ativos do DNA de algumas plantas. Com isso, seria possível que um hipertenso, por exemplo, comesse uma banana em vez de ingerir um remédio.
Fonte: Revista Exame - Suplemento Saúde
segunda-feira, 12 de março de 2012
Comunicado sobre acordo assinado entre CFM e Interfarma
Conforme publicado em 15/02/2012, o CFM e a Interfarma assinaram um acordo com o objetivo de reduzir o potencial poder de influência em prescrição, gerado através de práticas como distribuição de brindes e patrocínios..
Segue abaixo um resumo das principais mudanças:
Congressos e simpósios:
As indústrias farmacêuticas comprometem-se a:
A nova versão do código da Interfarma, considerando as novas regras, foi aprovada em assembléia no dia 01/03/2012 e estará disponível, em breve, na nova intranet de Compliance, também nesta data, ficou definido o prazo de 120 dias para que as Empresas associadas adequem suas práticas e procedimentos às novas regras.
Desta forma, as companhias associadas à Interfarma passam a ter a obrigação de cumprir as novas regras sob pena de advertência, multa e até exclusão da associação no caso de violações, assim como, o CFM passa a também aplicar penalidades aos médicos que não cumprirem as novas regras.
Segue abaixo um resumo das principais mudanças:
Congressos e simpósios:
- As companhias ficam obrigadas a ter critérios objetivos para a escolha de médicos que serão patrocinados, não sendo permitida a indicação baseada exclusivamente em parâmetros comerciais (no. de prescrições);
- Locais de eventos: deve ser compatíveis com o propósito do evento (científico e não de lazer) Eventos em navios não são permitidos.
- O pagamento de despesas com refeições e hospedagem deve ser razoável, porém com a especificação de que a permanência do profissional pode ser estendida aos dias imediatamente anterior e posterior à agenda oficial do evento, somente se aspectos de logística e transporte justifiquem tal concessão.
- Pelo novo texto, as indústrias farmacêuticas ficam obrigadas a manter em arquivo os comprovantes, registros e documentos pertinentes às despesas realizadas em favor do profissional pelo período correspondente ao respectivo exercício fiscal.
- Fica proibida toda e qualquer despesa relacionada a atividades de lazer, independente de estarem ou não associadas à organização do evento científico.
As indústrias farmacêuticas comprometem-se a:
- não realizar ações promocionais de medicamentos dirigidas a estudantes de medicina ainda não habilitados à prescrição.
- entregar materiais de interesse científico a estudantes de medicina apenas durante eventos médicos
- Os brindes e presentes podem ser oferecidos pelas indústrias farmacêuticas aos médicos desde que estejam de acordo com os padrões definidos pela legislação em vigor e que cumpram os seguintes requisitos cumulativamente:
I. Sejam objetos relacionados à prática médica estritamente considerada, tais como: publicações, exemplares avulsos de revistas científicas (excluídas as assinaturas periódicas), modelos anatômicos, etc.;
II. Sejam objetos de valor meramente simbólico, assim entendidos os objetos cujo valor individual não ultrapasse 1/3 (um terço) do salário mínimo nacional vigente na data de sua aquisição;
III. Sejam limitadas a 3 (três) ocorrências por ano para cada profissional médico.
Os produtos utilizados na rotina administrativa do consultório (canetas, porta-lápis, blocos de anotações, etc.) não serão considerados objetos relacionados à prática médica e, portanto, não poderão ser distribuídos como brindes pelas indústrias
domingo, 4 de março de 2012
Humberto lhe enviou um link.
Humberto com o email: humbertobsj@ig.com.br enviou um link para você:
http://economia.ig.com.br/empresas/industria/com-apoio-estatal-farmaceuticas-se-unem-para-criar-superlaborato/n1597662309435.html
Com apoio estatal, farmacêuticas se unem para criar 'superlaboratórios' - Indústria - i
Atenciosamente,
Portal iG
www.ig.com.br
sábado, 3 de março de 2012
Networking "Pós evento"
Você foi pra um evento ou um curso onde estavam várias pessoas capacitadas da sua área de trabalho.
Trocou cartões, fez alguns contatos. Mas… o que fazer depois do evento?
Segue abaixo algumas dicas do site da Click to Client:
1) Mande e-mail: se você demorar, será esquecido. Mande uma mensagem relembrando o evento e compartilhando alguma novidade com seus contatos logo nos próximos dias.
2) Conecte-se em redes de relacionamento de negócios (como o LinkedIn, o ToTheTop ou outro)
3) Coloque UMA coisa em ação: você pode ter saído com várias idéias de parcerias, contatos e portas que poderiam ser abertas. Tome coragem e vá mais a fundo em pelo menos uma dessas oportunidades.
4) Apresente um colega para outro: além de ajudar seus colegas, você vai virar referência para contatos
5) Se você tem algum conteúdo sobre o evento (fotos, textos adicionais, etc), compartilhe: será uma continuidade natural do momento em que vocês se encontraram. Pode ser via e-mail, blog, etc.
6) Mande uma nota agradecendo ao organizador do evento (se aplicável)
7) Se você receber algum contato por e-mail ou telefone de alguém que conheceu no evento, responda (independente de quem seja)
Por fim, não se equeça dos detalhes operacionais: cheque se seu e-mail está funcionando, seu estoque de cartões após ter distribuído uma grande quantidade, etc.
Trocou cartões, fez alguns contatos. Mas… o que fazer depois do evento?
Segue abaixo algumas dicas do site da Click to Client:
1) Mande e-mail: se você demorar, será esquecido. Mande uma mensagem relembrando o evento e compartilhando alguma novidade com seus contatos logo nos próximos dias.
2) Conecte-se em redes de relacionamento de negócios (como o LinkedIn, o ToTheTop ou outro)
3) Coloque UMA coisa em ação: você pode ter saído com várias idéias de parcerias, contatos e portas que poderiam ser abertas. Tome coragem e vá mais a fundo em pelo menos uma dessas oportunidades.
4) Apresente um colega para outro: além de ajudar seus colegas, você vai virar referência para contatos
5) Se você tem algum conteúdo sobre o evento (fotos, textos adicionais, etc), compartilhe: será uma continuidade natural do momento em que vocês se encontraram. Pode ser via e-mail, blog, etc.
6) Mande uma nota agradecendo ao organizador do evento (se aplicável)
7) Se você receber algum contato por e-mail ou telefone de alguém que conheceu no evento, responda (independente de quem seja)
Por fim, não se equeça dos detalhes operacionais: cheque se seu e-mail está funcionando, seu estoque de cartões após ter distribuído uma grande quantidade, etc.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Código de Conduta - Vamos pensar no nosso?
Sua empresa já tem um código de conduta? Código de conduta empresarial é um manual, feito com alto nível de discussão, debate e convergência entre todos os colaboradores, com o fim de deixar claro para todos o que se pode ou não fazer na empresa.
Sua principal vantagem é ajudar efetivamente a organização a solucionar questões antes que elas se tornem grandes problemas. Por exemplo. Um fornecedor deseja presentear os funcionários de compras de sua companhia ao final do ano. Qualquer presente deve ser aceito? Não existe um risco de comprometimento ilícito entre eles? Estas são questões típicas a serem abordadas num código de conduta.
A elaboração e a implantação deste código não são simples. Pode ser uma grande oportunidade, mas apresenta riscos.
Uma oportunidade é o incentivo à integração entre os funcionários. Outra é a promoção do debate e da conscientização sobre a conduta ética. Além disso, possibilita à empresa um exercício de autoconhecimento que envolve a busca de seus verdadeiros valores, princípios, objetivos e razão de ser na sociedade.
Por outro lado, um dos riscos é que um código se transforme num instrumento de controle, com caráter estritamente normativo e punitivo em vez de um instrumento orientador e inspirador, que incentive os funcionários a buscar a excelência e a ética na realização de seu trabalho.
Após elaborado, o código de conduta é redigido numa linguagem de facílima compreensão. Depois é amplamente divulgado entre os colaboradores.
Cada vez mais organizações começam a adotar mecanismos para descobrir, investigar e corrigir possíveis desvios de seus profissionais. Isto só é possível com um código de conduta.
Certas coisas precisam ser vistas de frente. Não adianta contar só com o bom senso. Pontos de vista diferentes condenam o bom senso quando as questões são éticas. Por isso, um código de conduta resolve muitas destas questões – senão todas. Pense no seu!
Abraham Shapiro
Sua principal vantagem é ajudar efetivamente a organização a solucionar questões antes que elas se tornem grandes problemas. Por exemplo. Um fornecedor deseja presentear os funcionários de compras de sua companhia ao final do ano. Qualquer presente deve ser aceito? Não existe um risco de comprometimento ilícito entre eles? Estas são questões típicas a serem abordadas num código de conduta.
A elaboração e a implantação deste código não são simples. Pode ser uma grande oportunidade, mas apresenta riscos.
Uma oportunidade é o incentivo à integração entre os funcionários. Outra é a promoção do debate e da conscientização sobre a conduta ética. Além disso, possibilita à empresa um exercício de autoconhecimento que envolve a busca de seus verdadeiros valores, princípios, objetivos e razão de ser na sociedade.
Por outro lado, um dos riscos é que um código se transforme num instrumento de controle, com caráter estritamente normativo e punitivo em vez de um instrumento orientador e inspirador, que incentive os funcionários a buscar a excelência e a ética na realização de seu trabalho.
Após elaborado, o código de conduta é redigido numa linguagem de facílima compreensão. Depois é amplamente divulgado entre os colaboradores.
Cada vez mais organizações começam a adotar mecanismos para descobrir, investigar e corrigir possíveis desvios de seus profissionais. Isto só é possível com um código de conduta.
Certas coisas precisam ser vistas de frente. Não adianta contar só com o bom senso. Pontos de vista diferentes condenam o bom senso quando as questões são éticas. Por isso, um código de conduta resolve muitas destas questões – senão todas. Pense no seu!
Abraham Shapiro
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Justiça diz que empresa pode consultar SPC antes de contratar
Fazer consultas a serviços de proteção ao crédito, órgãos policiais e ao Poder Judiciário não é fator de discriminação, e sim critério de seleção de pessoal que leva em conta a conduta individual.
Com esse argumento, uma rede de lojas de Aracaju (SE) conseguiu evitar, na Justiça do Trabalho, uma condenação por prática discriminatória e dano moral coletivo. O Tribunal Superior do Trabalho (TST), ao negar recurso do Ministério Público contra o processo seletivo realizado pela rede de lojas –que se utilizava de dados públicos para analisar previamente os candidatos a emprego–, mostrou que há possibilidade, sim, dessa consulta se tornar válida em todos os processos de seleção para empregos.
“Se a administração pública, em praticamente todos os processos seletivos que realiza, exige dos candidatos, além do conhecimento técnico de cada área, inúmeros comprovantes de boa conduta e reputação, não há como vedar ao empregador o acesso a cadastros públicos como mais um mecanismo de melhor selecionar candidatos às suas vagas de emprego”, disse o relator do recurso de revista, ministro Renato de Lacerda Paiva.
Ao examinar o caso, Paiva frisou que os cadastros de pesquisas analisados pela rede de lojas “são públicos, de acesso irrestrito, e não há como admitir que a conduta tenha violado a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas”.
Destacou também que, se não há proibição legal à existência de serviços de proteção ao crédito, de registros policiais e judiciais, menos ainda à possibilidade de algum interessado pesquisar esses dados.
Discriminação?
Para especialistas em direito do trabalho ouvidos pelo iG, a questão é complexa. Para uns, o TST agiu acertadamente. Para outros, o ideal é que nao exista nenhum tipo de discriminação.
“O tema é bastante delicado e gera opiniões diversas. A situação gira em torno do poder diretivo do empregador, para saber se o exercício desse direito é abusivo ao se consultar o cadastro de inadimplentes de um candidato. Ao meu ver não há abuso. O TST agiu acertadamente. É bom lembrar que o contrato de trabalho é fiduciário e se baseia na confiança mútua”, afirma Eduardo Pragmácio Filho, sócio do Furtado, Pragmácio Filho & Advogados Associados.
Já o advogado Luiz Fernando Alouche, sócio do Almeida Advogados, afirma que a decisão é inovadora, mas não deve ser adotada de forma indiscriminada.
“Apesar da decisão, ainda não sugerimos que sejam feitas pelas empresas pesquisas de forma indiscriminada e irrestrita na vida pessoal do candidato para sua contratação, pois grande parte das decisões existentes ainda é contrária a realização de tais pesquisas. As empresas devem aguardara pacificação da matéria pelo TST e devem evitar qualquer questionamento sobre a suposta violação da vida privada, honra e imagem do candidato”, analisa.
Para a advogada Camila Braga, do Raeffray Brugioni Advogados, a decisão do TST de buscar os antecedentes do candidato é ponderada, já que “a relação de emprego é uma relação que deve ser permeada de confiança”. No entanto, se o profissional busca emprego é justamente para quitar essa situação de débitos.
“Em relação aos cadastros de proteção ao crédito não deveriam ser considerados como desabonadores dos candidatos, considerando-se que são pessoas que estão buscando recolocação no mercado de trabalho, a dificuldade de lidar com as próprias finanças e então ser inserido na lista de maus pagadores, pode ter derivado exatamente da falta de emprego”, pondera.
No entendimento de Sônia Mascaro Nascimento, consultora-sócia de Amauri Mascaro Nascimento e Sônia Mascaro Advogados, se a reputação moral e a boa conduta fazem parte dos critérios de admissibilidade do empregado, as consultas aos órgãos públicos para esse fim, não ferem a privacidade, imagem ou a honra da pessoa.
“Não é conduta discriminatória. Só seria considerada discriminação por parte do empregador e até mesmo caracterizaria perseguição no trabalho, se a consulta fosse dirigida a um indivíduo apenas ou um grupo de candidatos sem qualquer justificativa”, completa a especialista.
Atualizado às 19h do dia 23 de fevereiro de 2012
“Se a administração pública, em praticamente todos os processos seletivos que realiza, exige dos candidatos, além do conhecimento técnico de cada área, inúmeros comprovantes de boa conduta e reputação, não há como vedar ao empregador o acesso a cadastros públicos como mais um mecanismo de melhor selecionar candidatos às suas vagas de emprego”, disse o relator do recurso de revista, ministro Renato de Lacerda Paiva.
Ao examinar o caso, Paiva frisou que os cadastros de pesquisas analisados pela rede de lojas “são públicos, de acesso irrestrito, e não há como admitir que a conduta tenha violado a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas”.
Destacou também que, se não há proibição legal à existência de serviços de proteção ao crédito, de registros policiais e judiciais, menos ainda à possibilidade de algum interessado pesquisar esses dados.
Discriminação?
Para especialistas em direito do trabalho ouvidos pelo iG, a questão é complexa. Para uns, o TST agiu acertadamente. Para outros, o ideal é que nao exista nenhum tipo de discriminação.
“O tema é bastante delicado e gera opiniões diversas. A situação gira em torno do poder diretivo do empregador, para saber se o exercício desse direito é abusivo ao se consultar o cadastro de inadimplentes de um candidato. Ao meu ver não há abuso. O TST agiu acertadamente. É bom lembrar que o contrato de trabalho é fiduciário e se baseia na confiança mútua”, afirma Eduardo Pragmácio Filho, sócio do Furtado, Pragmácio Filho & Advogados Associados.
Já o advogado Luiz Fernando Alouche, sócio do Almeida Advogados, afirma que a decisão é inovadora, mas não deve ser adotada de forma indiscriminada.
“Apesar da decisão, ainda não sugerimos que sejam feitas pelas empresas pesquisas de forma indiscriminada e irrestrita na vida pessoal do candidato para sua contratação, pois grande parte das decisões existentes ainda é contrária a realização de tais pesquisas. As empresas devem aguardara pacificação da matéria pelo TST e devem evitar qualquer questionamento sobre a suposta violação da vida privada, honra e imagem do candidato”, analisa.
Para a advogada Camila Braga, do Raeffray Brugioni Advogados, a decisão do TST de buscar os antecedentes do candidato é ponderada, já que “a relação de emprego é uma relação que deve ser permeada de confiança”. No entanto, se o profissional busca emprego é justamente para quitar essa situação de débitos.
“Em relação aos cadastros de proteção ao crédito não deveriam ser considerados como desabonadores dos candidatos, considerando-se que são pessoas que estão buscando recolocação no mercado de trabalho, a dificuldade de lidar com as próprias finanças e então ser inserido na lista de maus pagadores, pode ter derivado exatamente da falta de emprego”, pondera.
No entendimento de Sônia Mascaro Nascimento, consultora-sócia de Amauri Mascaro Nascimento e Sônia Mascaro Advogados, se a reputação moral e a boa conduta fazem parte dos critérios de admissibilidade do empregado, as consultas aos órgãos públicos para esse fim, não ferem a privacidade, imagem ou a honra da pessoa.
“Não é conduta discriminatória. Só seria considerada discriminação por parte do empregador e até mesmo caracterizaria perseguição no trabalho, se a consulta fosse dirigida a um indivíduo apenas ou um grupo de candidatos sem qualquer justificativa”, completa a especialista.
Atualizado às 19h do dia 23 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL - Qual o objetivo? Qual o destino?
A contribuição sindical está prevista nos artigos 578 a 610 da CLT. Possui natureza tributária e é recolhida compulsoriamente pelos empregadores no mês de janeiro e pelos trabalhadores no mês de março de cada ano.
O objetivo da cobrança é o custeio das atividades sindicais e os valores destinados ao Ministério do Trabalho e Emprego e integram os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
A Constituição da República no seu artigo 8º, Inciso IV, determina o recolhimento anual por todos aqueles que participem de uma determinada categoria econômica ou profissional, independentemente de serem ou não associados a um sindicato.
Do montante arrecadado com a contribuição sindical, 60% são destinados ao sindicato que representa a categoria mesmo se a empresa não for sindicalizada; 20% para o Ministério do Trabalho; 15% para a federação e 5% para a confederação (CLT, art. 589). A GRCSU (Guia de Recolhimento da Contribuição Sindical Urbana) deve ser paga na rede bancária e não no sindicato.
Enquanto que ao Ministério do Trabalho é destinado receber 20% e a federação estadual da indústria do estado em questão, 15%. À CNI cabem 5% do total.
Na ausência do sindicato, porém, caberá à federação 60%, ao Ministério do Trabalho 20% e à CNI 20%.
Fonte: Boletim Nota Dez, 13.01.2009
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
MBA Executivo da Indústria Farmacêutica - FGV
FGV vai realizar 6ª turma do MBA Executivo da Indústria Farmacêutica, numa parceria com o Sindusfarma
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) abriu inscrições para a 6ª turma do MBA Executivo da Indústria Farmacêutica. As aulas terão início no dia 12 de abril de 2012. O curso é uma parceria entre a FGV e o Sindusfarma. Os profissionais das empresas associadas à entidade contam com o benefício de 10% de desconto no valor do investimento.
O MBA é dividido em 3 semestres, totalizando 488 horas de aula. Gestão, estratégia, finanças e marketing farmacêutico serão alguns dos temas abordados durante o curso.
O curso traz aspectos conceituais e exemplos práticos sobre os negócios do setor com apresentação de casos e tem os executivos da indústria farmacêutica como público alvo.
O MBA é organizado pela Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, sob a coordenação do Prof. Rogério Mori. Nas cinco primeiras turmas foram formados 82 profissionais.
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